O transtorno do espectro autista é um grande desafio no que se refere ao tratamento.
Atualmente, NÃO existem medicamentos aprovados para o tratamento dos principais sintomas do TEA, incluindo déficits de comunicação social ou comportamentos repetitivos!
🔹Mesmo assim, as famílias encontram outras dificuldades que dificultam o dia a dia, e parte delas temos opções de tratamento farmacológico.
As queixas mais comuns no consultório são: hiperatividade, desatenção, impulsividade, irritabilidade, agressão, comportamento autolesivo, comportamentos repetitivos (incluindo estereotipias) e insônia.
🔹Para o tratamento da irritabilidade associada ao TEA, os antipsicóticos risperidona e aripiprazol são licenciados e aprovados pela Food and Drug Administration dos EUA (FDA).
Também devemos estar atentos porque os indivíduos com TEA são normalmente mais sensíveis aos efeitos colaterais das medicações do que outras crianças neurotípicas.
🔹Aquela frase muito escutada é uma verdade: Cada autismo é um autismo.
O autismo tem expressões muito diferentes, isso muito provavelmente porque afeta áreas do cérebro muito diversas, como hipocampo e cerebelo.
🔹Além variações genéticas que devem ser melhor estudadas.
Não tem uma receita de bolo, cada indivíduo deve ser avaliado de forma única dentro do seu contexto.
E o tratamento, tanto medicamentoso quanto de outras terapias, deve ser indicado especificamente de acordo com as dificuldades de cada paciente.
Ref. DOI 10.3390/ijms21134726
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🧠 Médica Psiquiatra, especialista em Infância e Adolescência. Realiza atendimento de crianças, adolescentes e adultos.
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