Distúrbios alimentares são caracterizados por uma perturbação persistente na alimentação que compromete a saúde física, emocional e social!
Comportamentos de redução extrema ou consumo em excesso de alimentos são característicos.
Os distúrbios alimentares geralmente iniciam na adolescência e no começo da vida adulta. E estão relacionados a uma série de consequências psicológicas.
⭕Pessoas com depressão, ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo estão propensas a um distúrbio alimentar, há também alguns fatores de risco (passe para lado e conheça quais). Tudo isso está ligado a fatores temperamentais, socioculturais, biológicos e genéticos. ⭕
Outros quadros psiquiátricos associados são muito comuns. Até 70% dos pacientes com anorexia, por exemplo, apresenta um segundo transtorno psiquiátrico concomitante.
Há ainda pesquisas que sugerem que muitos desses transtornos estão ligados às redes sociais, levando o indivíduo a se comparar com o outro, a idealizar um corpo perfeito, o levando a não comer para atingir este estereótipo. Ou então, devido ao uso excessivo de eletrônicos, aumentar sintomas de ansiedade e comer excessivamente.
Há diversas alterações do pensamento e autopercepção que são encontradas frequentemente em pessoas com distúrbios alimentares como:
👉comentários autodepreciativos sobre estar gordo, apesar da perda considerável de peso;
👉preocupação constante com comida, calorias e gorduras;
👉preferência para roupas largas que disfarcem a perda de peso;
👉esquiva a refeições em família ou outros contatos sociais em que estejam incluso alimentação;
👉necessidade de seguir uma intensa (geralmente excessiva) rotina de exercícios a despeito do clima, de lesões musculares ou do estado de saúde;
👉tendência ao isolamento social e esquiva de amigos e familiares;
👉irritabilidade, intolerância, hostilidade;
👉sensação de falta de controle sobre a ingestão de alimentos;
👉sentimento de culpa ou vergonha após se alimentar;
👉comer rápido demais até se sentir desconfortavelmente cheio.